Por aquilo que fomos, por aquilo que somos, por aquilo que seremos ...
Os cheiros, as arvores, a terra, as tardes de conspiração, a escola primária, os sonhos, a guerra fria (lembras-te dessas conversas interminaveis que nos empolgavam ?!).
Somos diferentes em tudo, menos nessa capacidade tão incómoda e cada vez mais asfixiada pela sociedade, que é ter opinião acerca de tudo e de todos.
Talvez nestes anos de pseudo-adultos, tenhamos pago varias facturas bem caras por ter opinião, cada um á sua maneira.
Tu com essa capacidade infinita, de escrivão latino, que faz um ping-pong entre estados de espirito, que vai desde cortar cabeças com um movimento de katana, até á contemplação do mais belo e casto que a Humanidade tem.
Eu que sempre fiz através da oratória, uma imagem de alguem convencido que tem razões que a propria razão desconhece. Mas que é o meu ganha-pão.
Como foi bom re-ver-te !! e conversamos tão pouco ...
Joshuaquim, príncipe de Inglaterra, duro como uma Rocha, entre os Santos.
Chorei ...